segunda-feira, 18 de maio de 2020

ROTEIRO DE ARTE 6º ANO PROFª KAREN


Roteiro de Estudos – EE PROFª CÉLIA KEIKO IKEDA

Ÿ  Dias 18/05/2020 a 22/05/2020
Ÿ  Disciplina: Arte
Ÿ  Professor: Karen Suellen
Ÿ  Ano/série/Turma: 6º ano
Ÿ  Período: Tarde

***** ATENÇÃO*******
Favor encaminhar todas as atividades realizadas por e-mail: prof.karen.artes@gmail.com


ŸŸ  Atividades: 





1)      Leia a tirinha acima. Você já viveu ou presenciou uma situação semelhante? O que chama a sua atenção? Por quê?


Até aqui, você já ativou seus ouvidos e sua memória, descobrindo e lembrando da multiplicidade de sons que o rodeia, e viu possibilidades de relações musicais entre eles, explorando sons corporais e conhecendo escolhas sonoras de alguns artistas na elaboração de suas músicas. Mas falta olhar para um outro lado: na relação com os sons do mundo há também conflitos e desprazeres.

2)      Como você lida com sons indesejados no seu dia a dia?

Quando você pensa em poluição, o que vem primeiro à sua mente? Talvez você tenha se lembrado da sujeira nas águas dos rios, lagos e mares, ou da fumaça dos carros e das indústrias, que poluem o ar, mas o conceito de poluição também vale para elementos visuais e sonoros.
Podemos falar em poluição visual quando um ambiente ou uma imagem possuem informações visuais em excesso, ou seja, quando a quantidade de elementos atrapalha a comunicação, chegando a cansar nossa percepção.
De modo semelhante, em situações como a da tirinha acima, em que um excesso de sons incomoda ou atrapalha as pessoas, podemos dizer que há poluição sonora.
Imagine que os dois senhores da tirinha queiram conversar, mas não conseguem por causa do ambiente barulhento. Nessa situação, suas vozes são os únicos sons que eles realmente desejam e tentam ouvir. Sendo assim, todos os outros sons ali são, para eles, ruídos.
Em música, o ruído pode ser entendido como o oposto do som musical, ou seja, um barulho que atrapalha a boa escuta ou a execução de uma música. Resumidamente, pode-se definir:

 • Ruído: barulho ou interferência sonora que prejudica a escuta ou a comunicação.

 • Poluição sonora: efeito perturbador causado pela intensidade ou pelo excesso de ruídos em um ambiente.

Note que a percepção desses elementos está relacionada à elaboração, execução e apreciação de músicas. Afinal, para fazer música, há sempre escolhas pessoais de que som usar, que sons evitar ou excluir. E, na hora de tocá-las, há também o cuidado com a preparação do ambiente onde elas serão apresentadas, para que os artistas possam executá-las da melhor maneira possível e para que todos possam ouvi-las bem.


REPRESENTAÇÕES DE SONS E RUÍDOS

3)       Anote em seu diário de bordo as palavras que você associa a ruído.

4)       Observe novamente a tirinha da página anterior para responder às questões abaixo.
a)      O que indica que há ruídos na situação apresentada?

5)      Pesquise outros exemplos de utilização desse recurso, em livros, histórias em quadrinhos, cartazes de propaganda, jornais, rótulos de produtos etc. Em seguida cole-os no caderno e escreva os significados das expressões que você encontrou.      

NOVOS SONS NA MÚSICA DO SÉCULO XX

No século XX, as composições musicais se abriram de modo novo para diferentes sonoridades. Entre muitos estilos e tendências, alguns compositores se empenharam em tratar como elementos musicais alguns sons que antes eram considerados apenas como ruídos.
Com o desenvolvimento do rádio, da televisão e de outras invenções industriais e tecnológicas surgidas nesse século, os ruídos do mundo, a poluição sonora e as crises ambientais também se intensificaram. E ampliaram-se também as possibilidades de registro de áudio e vídeo, com novas tecnologias de gravação e manipulação do som e da imagem.
Nesse contexto, destaca-se um músico que focou sua atenção em sons do ambiente: Pierre Schaeffer (1910-1995), compositor e teórico musical francês que realizou experimentos sonoros inovadores com equipamentos de áudio.
A partir da manipulação de sons ambientais gravados em fitas magnéticas, ele desenvolveu, ainda na primeira metade do século, o que chamou de música concreta. Ele gravava sons como os de uma porta batendo ou de uma rolha saindo da boca de uma garrafa e então passava os sons para outra fita, misturando-os e modificando-os de várias maneiras: rodando de trás para a frente, mudando a velocidade da rotação, entre outros procedimentos. A ideia era materializar o som gravando-o na fita magnética e então manipulá-lo de forma concreta, como se fosse um objeto.
Schaeffer se baseava em recursos tecnológicos, em propriedades matemáticas e outros conhecimentos científicos a respeito do som. Em uma dessas obras, ele gravou, manipulou e editou, por exemplo, sons produzidos por trens; em outra, sons de brinquedos junto com sons de instrumentos de percussão e, em outra, sons produzidos em um piano.


HÁ POLUIÇÃO SONORA AO SEU REDOR?

6)       Durante uma semana, observe atentamente o cotidiano de sua casa, prestando bastante atenção aos sons que escuta. Ao final de cada dia, lembre-se, reflita e analise se identificou a presença de ruídos e de poluição sonora em algum momento e, então, anote em seu caderno.
a) Que ruídos e exemplos de poluição sonora foram identificados?
b) O que poderia ser feito para diminuir esses ruídos e, assim, tentar solucionar o problema da poluição sonora?


·         Avaliação:

Acompanhamento da realização dessa atividade e a aprendizagem será a “entrega” registro escrito, quando retornar o ensino presencial, em grupo de WhatsApp da classe e acesso à plataforma ou  envio via e-mail para: prof.karen.artes@gmail.com (informar nome, série e escola).



















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