Roteiro de Estudos – EE
PROFª CÉLIA KEIKO IKEDA
Dias 18/05/2020 a 22/05/2020
Disciplina:
Arte
Professor:
Karen Suellen
Ano/série/Turma:
6º ano
Período:
Tarde
***** ATENÇÃO*******
Favor encaminhar todas as atividades realizadas por e-mail: prof.karen.artes@gmail.com
Atividades:
1)
Leia a tirinha acima. Você já
viveu ou presenciou uma situação semelhante? O que chama a sua atenção? Por
quê?
Até aqui,
você já ativou seus ouvidos e sua memória, descobrindo e lembrando da
multiplicidade de sons que o rodeia, e viu possibilidades de relações musicais
entre eles, explorando sons corporais e conhecendo escolhas sonoras de alguns
artistas na elaboração de suas músicas. Mas falta olhar para um outro lado: na
relação com os sons do mundo há também conflitos e desprazeres.
2)
Como você lida com sons
indesejados no seu dia a dia?
Quando você
pensa em poluição, o que vem primeiro à sua mente? Talvez você tenha se
lembrado da sujeira nas águas dos rios, lagos e mares, ou da fumaça dos carros
e das indústrias, que poluem o ar, mas o conceito de poluição também vale para
elementos visuais e sonoros.
Podemos
falar em poluição visual quando um ambiente ou uma imagem possuem informações
visuais em excesso, ou seja, quando a quantidade de elementos atrapalha a
comunicação, chegando a cansar nossa percepção.
De modo
semelhante, em situações como a da tirinha acima, em que um excesso de sons
incomoda ou atrapalha as pessoas, podemos dizer que há poluição sonora.
Imagine que
os dois senhores da tirinha queiram conversar, mas não conseguem por causa do
ambiente barulhento. Nessa situação, suas vozes são os únicos sons que eles
realmente desejam e tentam ouvir. Sendo assim, todos os outros sons ali são,
para eles, ruídos.
Em música, o
ruído pode ser entendido como o oposto do som musical, ou seja, um barulho que
atrapalha a boa escuta ou a execução de uma música. Resumidamente, pode-se
definir:
• Ruído: barulho ou interferência sonora que
prejudica a escuta ou a comunicação.
• Poluição sonora: efeito perturbador causado
pela intensidade ou pelo excesso de ruídos em um ambiente.
Note que a
percepção desses elementos está relacionada à elaboração, execução e apreciação
de músicas. Afinal, para fazer música, há sempre escolhas pessoais de que som
usar, que sons evitar ou excluir. E, na hora de tocá-las, há também o cuidado
com a preparação do ambiente onde elas serão apresentadas, para que os artistas
possam executá-las da melhor maneira possível e para que todos possam ouvi-las
bem.
REPRESENTAÇÕES DE SONS E RUÍDOS
3)
Anote em seu diário de bordo as palavras que
você associa a ruído.
4)
Observe novamente a tirinha da página anterior
para responder às questões abaixo.
a) O que indica que há ruídos na situação apresentada?
5)
Pesquise outros exemplos de
utilização desse recurso, em livros, histórias em quadrinhos, cartazes de
propaganda, jornais, rótulos de produtos etc. Em seguida cole-os no caderno e
escreva os significados das expressões que você encontrou.
NOVOS SONS
NA MÚSICA DO SÉCULO XX
No século
XX, as composições musicais se abriram de modo novo para diferentes
sonoridades. Entre muitos estilos e tendências, alguns compositores se
empenharam em tratar como elementos musicais alguns sons que antes eram
considerados apenas como ruídos.
Com o
desenvolvimento do rádio, da televisão e de outras invenções industriais e
tecnológicas surgidas nesse século, os ruídos do mundo, a poluição sonora e as
crises ambientais também se intensificaram. E ampliaram-se também as possibilidades
de registro de áudio e vídeo, com novas tecnologias de gravação e manipulação
do som e da imagem.
Nesse
contexto, destaca-se um músico que focou sua atenção em sons do ambiente:
Pierre Schaeffer (1910-1995), compositor e teórico musical francês que realizou
experimentos sonoros inovadores com equipamentos de áudio.
A partir da
manipulação de sons ambientais gravados em fitas magnéticas, ele desenvolveu,
ainda na primeira metade do século, o que chamou de música concreta. Ele
gravava sons como os de uma porta batendo ou de uma rolha saindo da boca de uma
garrafa e então passava os sons para outra fita, misturando-os e modificando-os
de várias maneiras: rodando de trás para a frente, mudando a velocidade da
rotação, entre outros procedimentos. A ideia era materializar o som gravando-o
na fita magnética e então manipulá-lo de forma concreta, como se fosse um
objeto.
Schaeffer se
baseava em recursos tecnológicos, em propriedades matemáticas e outros
conhecimentos científicos a respeito do som. Em uma dessas obras, ele gravou,
manipulou e editou, por exemplo, sons produzidos por trens; em outra, sons de
brinquedos junto com sons de instrumentos de percussão e, em outra, sons
produzidos em um piano.
HÁ POLUIÇÃO SONORA AO SEU REDOR?
6)
Durante uma semana, observe atentamente o
cotidiano de sua casa, prestando bastante atenção aos sons que escuta. Ao final
de cada dia, lembre-se, reflita e analise se identificou a presença de ruídos e
de poluição sonora em algum momento e, então, anote em seu caderno.
a) Que ruídos e exemplos de poluição sonora foram identificados?
b) O que poderia ser feito para diminuir esses ruídos e, assim, tentar
solucionar o problema da poluição sonora?
·
Avaliação:
Acompanhamento
da realização dessa atividade e a aprendizagem será a “entrega” registro
escrito, quando retornar o ensino presencial, em grupo de WhatsApp da classe e
acesso à plataforma ou envio via
e-mail para: prof.karen.artes@gmail.com (informar
nome, série e escola).
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