Roteiro de Estudos – EE PRFª
CÉLIA KEIKO IKEDA
Dias
22/06/2020 a 26/06/2020
Disciplina:
Arte
Professor:
Karen Suellen dos Santos
Ano/série/Turma:
7º ANO
Período:
Manhã
Atividades:
Atenção: Copiar os textos.
Elementos constitutivos do movimento dançado
nas diferentes manifestações das danças clássica e moderna
A Eucinética
estuda a expressividade dos movimentos, dividindo-os em quatro fatores
expressivos, que são subdivididos em propriedades ou de movimentos. Estas
qualidades não são estanques, podendo ser aumentadas ou diminuídas. São fatores
do movimento: espaço, fluxo ou fluência, peso e tempo.
ESPAÇO – É no espaço que a dança acontece. Os movimentos criados pelo corpo são
influenciados pelo espaço e nele encontramos a Cinesfera (ou Kinesfera), que é
o que determina a extensão dos movimentos do corpo, suas flexões e
deslocamentos. O Espaço se subdivide nos
seguintes tópicos:
Cinesfera (Kinesfera) – Os movimentos criados pelo corpo são influenciados pelo espaço e
nele encontramos a Cines fera – que é o que determina a extensão dos movimentos
do corpo, suas flexões e deslocamentos. É um espaço imaginário que impõe uma limitação
do corpo do dançarino ao limite natural do espaço pessoal. O uso do espaço pode
se dar de duas formas, conforme a qualidade do movimento:
• Forma
Direta: É quando os movimentos lineares e retos ocupam um
espaço definido, sem o deslocamento, a envergadura, dos braços, das pernas e do
tronco. É traçar um percurso direto para atingir um ponto definido.
• Forma Flexível: É quando os movimentos do corpo ocupam vários espaços ao mesmo tempo, utilizando os deslocamentos, as envergaduras e as torções. Figura 1- Cinesfera – Fonte: Desenho de Raphael Pedretti/ Miracatu-SP/2019.
Figura 1- Cinesfera – Fonte: Desenho de Raphael Pedretti/ Miracatu-SP/2019.
FLUÊNCIA – É o movimento contínuo, uniforme e progressivo. Partem do tronco do
corpo às extremidades dos membros com movimentos controlados, mas fluentes ao
mesmo tempo. Pode ser dividido entre livre e controlado.
PESO – São forças utilizadas pelo corpo em relação aos movimentos. O peso dá
o suporte à verticalidade, à estabilidade e à segurança. Existem duas
qualificações para denominação do peso, que são leves (suaves) e firmes
(resistentes).
TEMPO – É o que define na dança os movimentos rápido, lento e moderado (ritmos
métricos). Com ele é possível definir a duração, o ritmo, a pulsação etc. Pode
ser dividido em:
Rápido: Quando o dançarino mantém a aceleração constante de um movimento sem
alterações.
Moderado: É o meio termo entre um movimento corporal rápido e um lento.
Lento: Quando o dançarino reduz a velocidade constantemente dos movimentos
corporais quase até parar.
Por meio dos
registros pré-históricos de pinturas rupestres, é possível constatar que a
dança acompanha a história do homem. Os movimentos de ritmos estão retratados
nos desenhos das cavernas. A dança na História da humanidade expressou, em
diferentes ocasiões da vida, o nascimento, a morte, a fartura, a chuva, as
divindades, as crenças, a ligação do homem com Deus etc.
O
desenvolvimento da dança em sua história tradicional e contemporânea entre as
Danças clássicas.
Na dança e
nos modos como se desenvolveu no decorrer da história, podemos perceber como o
corpo tem sido visto, pensado e modificado. Na dança clássica, o corpo do
dançarino, mesmo se movimentando com elevado grau de domínio técnico, tenta
dominar sua natureza, refinando seus movimentos. Em um primeiro momento, ele
nos parece, por suas posições corporais, mais estático, buscando demonstrar a
clareza das linhas dos movimentos. Vale lembrar que o que atualmente chamamos
de dança clássica é, na verdade, um conjunto de conceitos que engloba o balé da
côrte (da época do rei francês Luís XIV), o balé da ação (do século XVIII,
época do importante maître de ballet Jean-Georges Noverre), o balé romântico e
o balé clássico, que trouxe as sapatilhas de ponta – fator importante na
imposição desse modelo –, as dançarinas pálidas e etéreas, e as histórias
fantásticas de cisnes e princesas, nas quais há um modelo de mulher frágil e
delicada determinada por um corpo magro, franzino, que evidencia as linhas e os
ângulos tão valorizados por essa dança e a qualidade de movimento aéreo,
extremamente leve, contra a gravidade. A redução do peso corporal é condição
obrigatória em muitas companhias, e o coreógrafo George Balanchine teve papel
importante no processo de cristalização desse padrão, ao reforçá-lo em um
período (décadas de 1960 e 1970) em que muitos artistas experimentavam
exatamente a diversidade de corpos em cena. Algumas palavras-chave sintetizam a
dança clássica: posições, verticalidade, frontalidade, rotação externa dos
membros inferiores, virtuose, sapatilhas de ponta, precisão, movimento aéreo,
leve, contra a gravidade; corpo do dançarino, fábulas etc.
Na dança
moderna, o corpo quebrou o protocolo das formas da dança clássica, abandonando
as posições dos braços, das pernas e dos pés, e buscando também o chão como
espaço de atuação. Retirando as sapatilhas, a dança moderna colocou os pés no
chão e passou também a usar o tronco para expressar emoções, anseios e ideias.
Desse modo, a dança moderna buscou, inicialmente, opor-se ao modelo romântico
de mulher e de temas. Em geração antecedente, Isadora Duncan foi exemplo de
outra vertente em que se buscou a espontaneidade de movimentos e formas – um
corpo mais livre, tanto da rigidez acadêmica da dança clássica quanto da restrição
de movimentos imposta por roupas (corpetes e espartilhos) e calçados
(sapatilhas de ponta), que inibiam a movimentação e a livre expressão do corpo.
São artistas visionários da dança moderna: Isadora Duncan, Ruth Saint-Denis,
Louie Füller, Rudolf Von Laban, Mary Wigman, Martha Graham. Algumas
palavras-chave da dança moderna: corpo do dançarino, mitos, uso do chão,
liberdade de movimento, plexo solar, mobilidade do tronco etc. (SÃO PAULO
(Secretaria de Educação do Estado), 2014, p.50-51).1
Atividade 1: –
apreciação de vídeos,
Assistam os
vídeos a seguir e observem as movimentações coreográficas dos solos, duetos e o
corpo de baile, e como os elementos peso, espaço, tempo e fluência, são
desenvolvidos nos movimentos dos bailarinos.
“O Lago dos Cisnes” - São Paulo
Companhia de Dança. Fonte: Clássicos. Clássicos | O Lago dos Cisnes. 2019. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=OhE6BhWNAYE>.
Acesso em: 05 dez. 2019.
Neste vídeo
é possível assistir um clássico de 1877 montado nos dias de hoje com toda a
tecnologia da produção contemporânea da dança. A Apresentação da Professora
Dra. Inês Bogéa traz todo o contexto da obra para contextualizar a
apreciação.
“Parabelo”, do ano de 1997, do
coreógrafo Rodrigo Pederneiras. Fonte: Grupo Corpo Oficial. Grupo Corpo –
Parabelo 1997. 2015. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=e0UEsriM35I>.
Acesso em: 05 dez. 2019.
Neste vídeo,
Rodrigo Pederneiras explora na obra os ritmos da cultura brasileira com a
música de Tom Zé/José Miguel Wisnik. A coreografia materializa o traço que mais
tem distinguido a obra de Rodrigo Pederneiras: o trânsito entre a arte popular
e a arte erudita. Aqui, estas fronteiras estão dissolvidas.
Atividade 2:
Responder as questões
da página 07 do caderno do aluno de Arte
Avaliação:
(folha separada)
O
acompanhamento da realização dessa atividade e a aprendizagem será a “entrega”
registro escrito em acesso ao facebook da escola disponível no link: https://www.facebook.com/bemviver.escolaestadual.9, envio dos trabalhos via e-mail para: prof.karen.artes@gmail.com (informar
nome, série e escola) ou quando retornar o ensino
presencial.
Os
plantões de dúvidas serão no Facebook da escola no Horário que deveria ser a
nossa aula.
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