segunda-feira, 26 de outubro de 2020

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Jogos Eletrônicos simulam exercícios físicos, mas não devem substituir a prática real

Foto: Corbis Images

Os jogos eletrônicos deixaram de ser exclusivamente uma brincadeira infantil, divertindo jovens e adultos. Mas ficar sentado em frente à televisão durante horas leva muita gente ao sedentarismo. Com a evolução da tecnologia de entretenimento, alguns videogames simulam a prática de esportes como tênis, futebol, boxe e outros jogos ensinam até a dançar e dão aula de ginástica localizada. Apesar de terem estímulo corporal e mental, esses jogos não devem substituir os exercícios físicos.

Muitas modalidades virtuais proporcionam grandes gastos calóricos. Mas a equipe de professores de educação física do Programa de Melhoria da Qualidade de Vida, o Geração Saúde, é unânime em afirmar que os esportes virtuais não são considerados exercícios físicos, e sim atividades. “O exercício físico é orientado por um profissional, que, por exemplo, corrige movimentos errados. A atividade física é livre, assim como qualquer movimento no cotidiano”, explica o coordenador Rodrigo Rocha.

Para ele, os jogos eletrônicos estimulam o aprendizado, mas por si só não tira o jogador do sedentarismo. “Mesmo tendo a psicomotricidade, onde a pessoa se movimenta e tem o estímulo mental, a tecnologia em alguns pontos contribui muito para o sedentarismo, ao ficar ali sentado ou até mesmo em pé durante horas repetindo alguns gestos”, analisa Rodrigo. “Mas tudo depende do ponto de partida e o contexto. Se o objetivo é o desenvolvimento cognitivo, o jogo é excelente”, completa.

O tipo de jogo a ser escolhido, principalmente para crianças e adolescentes, deve estimular não só o movimento, mas também o aprendizado por trás da atividade. “Academias de artes marciais, por exemplo, procuram formar o caráter e disciplinam através de um professor orientando. E alguns jogos de luta podem não ensinar isso, portanto é preciso cuidado”, alerta o professor Anderson Correia.

Jogadores infantis – A atenção com os pequenos jogadores deve ser maior. “Os jogos podem ajudar as crianças a sair do sedentarismo. Elas são estimuladas a se movimentarem mais e até despertam a vontade de praticar aquele esporte. Se ela começa a jogar em casa e tem essa vivência, passam a querer pratica-lo também ao ar livre”, argumenta o professor Alexandre Nunes.

Além do cuidado em escolher jogos que estimulam o aprendizado e tenha caráter educativo, os pais devem ficar atentos para os filhos não se perderem no meio de tanta diversão. “A criança pode ficar horas na frente da televisão e acabar se esquecendo de comer, dormir, se hidratar, portanto precisa de orientação para não se dispersar nesse mundo virtual”.

 

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