Roteiro de Estudos – E.E. Célia Keiko
Ikeda (De 26/10 a 29/10/2020)
Ÿ
Disciplina: Geografia
Ÿ Professor:
Elias Rivelle de Freitas
Ÿ Ano/série:
9º Ano
Ÿ Turma(s):
“A”
Atividade I
Habilidades/conteúdos:
(EF09GE12) Relacionar o processo de urbanização às transformações
da produção agropecuária, à expansão do desemprego estrutural e ao papel
crescente do capital financeiro em diferentes países, com destaque para o Brasil.
(EF09GE11) Relacionar
as mudanças técnicas e científicas decorrentes do processo de industrialização
com as transformações no trabalho e analisar e discutir as potencialidades e
fragilidades desse processo em diferentes regiões do mundo, em especial no
Brasil.
Tempo
previsto para execução: 4 aulas
O que registrar para
avaliação do professor: Ler o texto, copiar e responder atentamente as
perguntas, entregando todas as atividades conjuntamente até às 16h00 do Dia 10/10
com identificação do(a) aluno(a), número e série/turma para o e-mail rivelle@professor.educacao.sp.gov.br
e/ou via Whatsapp – (12)
99203-6629
Transformações na Produção Agropecuária e o
Desemprego Estrutural

O
estabelecimento da agricultura permitiu a formação das primeiras civilizações,
bem como o desenvolvimento do comércio e das cidades. Assim, podemos dizer que
as sucessivas transformações técnicas do campo acarretam diferentes efeitos
sobre o contexto de funcionamento das sociedades.
Entende-se
por mecanização do campo, o processo de modernização das práticas
agropecuárias, como a inserção de maquinários nos sistemas produtivos e de alta
tecnologia para ampliar a produtividade ou a promoção de novas formas de
desenvolvimento. Ao longo da história, destacaram-se dois processos de
modernização do meio agrário: a Revolução Agrícola, ocorrida em razão da
Revolução Industrial, e a Revolução Verde, que ampliou os índices de produção a
partir da segunda metade do século XX.
Convém,
portanto, analisar os efeitos da mecanização do campo sobre o espaço geográfico
e a composição da natureza e das sociedades. Afinal, a maior presença de
maquinários altera a dinâmica de produção, interfere na presença de mão de obra
no campo, modifica a relação entre campo e cidade e é capaz de alterar, até
mesmo acelerando o ritmo de expansão da urbanização.
Podemos
dizer que, antes de acontecer o processo de industrialização em um território,
o campo exerce um papel influente e preponderante sobre as cidades. No entanto,
com a modernização das atividades produtivas e industriais, essa relação
inverte-se, uma vez que o meio agrário depende do meio urbano para o
fornecimento de equipamentos, máquinas, insumos, mão de obra qualificada,
conhecimentos científicos e demanda de produtividade.
Além
disso, a modernização do meio rural contribui para o aumento do desemprego
estrutural na produção agropecuária, desencadeando a substituição gradual dos
trabalhadores do campo pelos grandes maquinários. Esse processo, aliado à
acentuada concentração de terras existente, principalmente na maioria dos
países subdesenvolvidos e emergentes, intensifica o êxodo rural – a migração em
massa da população rural para as cidades –, contribuindo, dessa forma, para o
crescimento das grandes cidades por meio da expansão das periferias das
metrópoles.
#
Desemprego Estrutural
é consequência das mudanças estruturais na economia, tais como mudanças nas
tecnologias de produção ou nos padrões de demanda dos consumidores.
Adaptado
de:
1- https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia
2-
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia
Imagem:
https://br.freepik.com/fotos
EXERCÍCIOS
De
acordo com o texto, responda às questões a seguir:
1)
O
que o estabelecimento (desenvolvimento) da agricultura permitiu?
2)
Como podemos definir a Mecanização do Campo?
3)
Assinale a alternativa INCORRETA:
Em
relação a maior presença de maquinários no campo (meio rural), podemos afirmar
que:
(A)
Altera a dinâmica de produção.
(B)
Interfere na presença de mão de obra no campo.
(C)
Modifica a relação entre campo e cidade.
(D)
Reduz o ritmo de expansão da urbanização.
4)
Como a modernização do meio rural contribui para o aumento do desemprego
estrutural?
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