segunda-feira, 30 de novembro de 2020

9º ANO - Matemática - Semana de 23/11/2020 a 27/11/2020

 

9º ANO – Matemática –  Caderno aprender sempre.

Pag. 36 – Atividade 1. Massa

Pag. 37 – Atividade 1 ( b, c )

Pag. 45 –  Atividade 1

Pag. 46 –  Atividades 2 e 3

 

Fazer em seu caderno e enviar pelo  Whatsapp: (12) 99732-8907.                  Ou                                                                                                           Email: darcilei2017prof@gmail.com

Ciências- Prof. Suely Anéas - 6º ano A - 30/11/2020 à 04/12/2020

    Roteiro de Estudos – E.E. Célia Keiko Ikeda

    Disciplina: Ciências

    Professor: Suely Anéas

    Ano/série: 6º Ano A

    Data: 30/11 à  04/12

 

HIDROSFERA

A hidrosfera corresponde a toda parte líquida contida no planeta. Os oceanos são responsáveis por 97,2% de toda a água, isso significa que cerca de 2/3 da superfície do planeta são cobertos por oceanos. Já as águas continentais possuem um percentual bem inferior, sendo encontradas nos rios, lagos (estado líquido), nas geleiras (estado sólido, que por sinal é a maior reserva de água doce), os aquíferos e lençóis freáticos. Por fim, as águas contidas na atmosfera, que se apresentam em forma de vapor, dão origem às precipitações.

Distribuição de água na hidrosfera

Calotas de gelo e geleira 2,15%
Água na atmosfera 0,001%
Água no subsolo 0,62%
Águas superficiais (rios, lagos e biomassa) 0,029%
Oceanos 97,2%

A água surgiu a partir do resfriamento da Terra, decorrente dos vulcões que expeliam vários gases e do vapor de água que se evaporou, favorecendo a ocorrência de chuvas.

BIOSFERA

 

Biosfera significa "esfera da vida". É definida como o ambiente que possui todas as formas de vida existentes no planeta Terra. A palavra tem origem do grego, e que “bios” quer dizer vida e “sfaira” é igual a esfera, por isso a denominação. O sol é a principal fonte de energia para a sua existência. 

Todos os ambientes naturais e comunidades do ecossistema estão incluídos na biosfera. O equilíbrio climático da Terra, juntamente com a presença de oxigênio e água, são elementos essenciais que contribuem para a existência e a manutenção da vida.

 

ATIVIDADES

1 –Preencher a tabela do caderno do aluno pág. 149.

2 – Realizar uma pesquisa na internet ou no livro didático e pintar cada esfera mencionadas no desenho na mesma página 149 e escreva um pequeno texto explicando a relação entre elas.

8º ANO - Matemática - Semana de 23/11/2020 a 27/11/2020

 

8º ANO - Matemática –  Caderno aprender sempre.

Pag. 32 – Atividade 1

Pag. 33 – Atividades 2 e 3

Pag. 34 –  Atividade 4

Pag. 45 –  Atividades 1

Pag. 46 –  Atividades 2 e 3

Pag. 47 –  Atividade 3 ( b, 2 e 3 )

 

Fazer em seu caderno e enviar pelo  Whatsapp: (12) 99732-8907.                  Ou                                                                                                           Email: darcilei2017prof@gmail.com

LÍNGUA PORTUGUESA - 8 ano

 

 

 

ATIVIDADES COMPLEMENTARES – SEMANA 31 / 8º ano

30 de novembro a 04 de dezembro de 2020

AVALIAÇÃO

4º Bimestre

 

E.E. Célia Keiko Ikeda / Pindamonhangaba - SP

 

 

Língua Portuguesa – Professora Márcia Alves

 

 

“AVALIAÇÃO

 

Leia o poema abaixo, de Conceição Evaristo, e responda:

Vozes-mulheres

A voz de minha bisavó

ecoou criança

nos porões do navio.

ecoou lamentos

de uma infância perdida.

A voz de minha avó

ecoou obediência

aos brancos-donos de tudo.

A voz de minha mãe

ecoou baixinho revolta

no fundo das cozinhas alheias

debaixo das trouxas

roupagens sujas dos brancos

pelo caminho empoeirado

rumo à favela.

A minha voz ainda

ecoa versos perplexos

com rimas de sangue

e

fome.

A voz de minha filha

recolhe todas as nossas vozes

recolhe em si

as vozes mudas caladas

engasgadas nas gargantas.

A voz de minha filha

recolhe em si

a fala e o ato.

O ontem – o hoje – o agora.

Na voz de minha filha

se fará ouvir a ressonância

o eco da vida-liberdade.

– Conceição Evaristo, no livro “Poemas da recordação e outros movimentos”.

Questões:

1-Qual o tema do poema?

 

 

 

 

 

2-Quais as personagens?

 

 

 

 

 

3-Quais palavras marcam a passagem de tempo? Que nos faz perceber que ações aconteceram no passado e acontecem no presente?

 

 

 

 

 

4-A quais classes sociais o poema faz referência?

 

 

 

 

 

5-Qual a crítica social existente no poema?

 

 

LÍNGUA PORTUGUESA - 7 ano

 

 

 

ATIVIDADES COMPLEMENTARES – SEMANA 31 / 7º ano

30 de novembro a 04 de dezembro de 2020

AVALIAÇÃO

4º Bimestre

 

E.E. Célia Keiko Ikeda / Pindamonhangaba - SP

 

 

Língua Portuguesa – Professora Márcia Alves

 

 

“AVALIAÇÃO

 

Leia a letra da música abaixo, de Lecy Brandão, e responda:

Anjos da Guarda

Professores

Protetores das crianças do meu país

Eu queria, gostaria

De um discurso bem mais feliz

Porque tudo é educação

É matéria de todo o tempo

Ensinem a quem sabe de tudo

A entregar o conhecimento

Ensinem a quem sabe de tudo

A entregar o conhecimento

Na sala de aula

É que se forma um cidadão

Na sala de aula

É que se muda uma nação

Na sala de aula

Não há idade, nem cor

Por isso aceite e respeite

O meu professor

Na sala de aula

É que se forma um cidadão

Na sala de aula

É que se muda uma nação

Na sala de aula

Não há idade, nem cor

Por isso aceite e respeite

O meu professor

Batam palmas pra eles

Batam palmas pra eles

Batam palmas pra eles

Porque eles merecem

Batam palmas pra eles

Batam palmas pra eles

Batam palmas pra eles

Porque eles merecem

Questões:

 1. Você já tinha ouvido essa música? Que sensações ou sensação ela causou?

 

 

 

2. Qual o tema da música?

 

 

 

3. Como você descreveria o contexto de sala de aula que temos atualmente? A relação professor/aluno?

 

 

 

4. Anote os versos que você considera que tem o verbo como elemento principal.

 

 

 

5. Qual a crítica social presente na letra da música?

 

 

 

LÍNGUA PORTUGUESA - 6 ano

 

 

ATIVIDADES COMPLEMENTARES – SEMANA 31 / 6º ano

30 de novembro a 04 de dezembro de 2020

AVALIAÇÃO

4º Bimestre

 

E.E. Célia Keiko Ikeda / Pindamonhangaba - SP

 

 

Língua Portuguesa – Professora Márcia Alves

 

 

 

“AVALIAÇÃO

 

As Formigas

 

Quando minha prima e eu descemos do táxi já era quase noite. Ficamos imóveis diante do velho sobrado de janelas ovaladas, iguais a dois olhos tristes, um deles vazado por uma pedrada. Descansei a mala no chão e apertei o braço da prima.

— É sinistro.

Ela me impeliu na direção da porta. Tínhamos outra escolha? Nenhuma pensão nas redondezas oferecia um preço melhor a duas pobres estudantes, com liberdade de usar o fogareiro no quarto, a dona nos avisara por telefone que podíamos fazer refeições ligeiras com a condição de não provocar incêndio. Subimos a escada velhíssima, cheirando a creolina.

— Pelo menos não vi sinal de barata — disse minha prima.

A dona era uma velha balofa, de peruca mais negra do que a asa da graúna. Vestia um desbotado pijama de seda japonesa e tinha as unhas aduncas recobertas por uma crosta de esmalte vermelho-escuro descascado nas pontas encardidas. Acendeu um charutinho.

— É você que estuda medicina? — perguntou soprando a fumaça na minha direção.

— Estudo direito. Medicina é ela.

A mulher nos examinou com indiferença. Devia estar pensando em outra coisa quando soltou uma baforada tão densa que precisei desviar a cara. A saleta era escura, atulhada de móveis velhos, desparelhados. No sofá de palhinha furada no assento, duas almofadas que pareciam ter sido feitas com os restos de um antigo vestido, os bordados salpicados de vidrilho.

— Vou mostrar o quarto, fica no sótão — disse ela em meio a um acesso de tosse. Fez um sinal para que a seguíssemos. — O inquilino antes de vocês também estudava medicina, tinha um caixotinho de ossos que esqueceu aqui, estava sempre mexendo neles.

Minha prima voltou-se:

— Um caixote de ossos?

A mulher não respondeu, concentrada no esforço de subir a estreita escada de caracol que ia dar no quarto. Acendeu a luz. O quarto não podia ser menor, com o teto em declive tão acentuado que nesse trecho teríamos que entrar de gatinhas. Duas camas, dois armários e uma cadeira de palhinha pintada de dourado. No ângulo onde o teto quase se encontrava com o assoalho, estava um caixotinho coberto com um pedaço de plástico. Minha prima largou a mala e pondo-se de joelhos puxou o caixotinho pela alça de corda.

Levantou o plástico. Parecia fascinada.

— Mas que ossos tão miudinhos! São de criança?

— Ele disse que eram de adulto. De um anão.

— De um anão? É mesmo, a gente vê que já estão formados... Mas que maravilha, é raro à beça esqueleto de anão.

E tão limpo, olha aí — admirou-se ela. Trouxe na ponta dos dedos um pequeno crânio de uma brancura de cal. — Tão

perfeito, todos os dentinhos!

— Eu ia jogar tudo no lixo, mas se você se interessa pode ficar com ele. O banheiro é aqui ao lado, só vocês é que vão

usar, tenho o meu lá embaixo. Banho quente, extra. Telefone, também. Café das sete às nove, deixo a mesa posta na

cozinha com a garrafa térmica, fechem bem a garrafa — recomendou coçando a cabeça. A peruca se deslocou ligeiramente. Soltou uma baforada final: — Não deixem a porta aberta senão meu gato foge.

Ficamos nos olhando e rindo enquanto ouvíamos o barulho dos seus chinelos de salto na escada. E a tosse encatarrada.

Esvaziei a mala, dependurei a blusa amarrotada num cabide que enfiei num vão da veneziana, prendi na parede, com durex, uma gravura de Grassmann e sentei meu urso de pelúcia em cima do travesseiro. Fiquei vendo minha prima subir na cadeira, desatarraxar a lâmpada fraquíssima que pendia de um fio solitário no meio do teto e no lugar atarraxar uma lâmpada de duzentas velas que tirou da sacola. O quarto ficou mais alegre. Em compensação, agora a gente podia ver que a roupa de cama não era tão alva assim, alva era a pequena tíbia que ela tirou de dentro do caixotinho. Examinou-a. Tirou uma vértebra e olhou pelo buraco tão reduzido como o aro de um anel. Guardou-as com a delicadeza com que se amontoam ovos numa caixa.

— Um anão. Raríssimo, entende? E acho que não falta nenhum ossinho, vou trazer as ligaduras, quero ver se no

fim da semana começo a montar ele.

Abrimos uma lata de sardinha que comemos com pão, minha prima tinha sempre alguma lata escondida, costumava estudar até a madrugada e depois fazia sua ceia.

Quando acabou o pão, abriu um pacote de bolacha Maria.

— De onde vem esse cheiro? — perguntei farejando. Fui até o caixotinho, voltei, cheirei o assoalho. — Você não está sentindo um cheiro meio ardido?

— É de bolor. A casa inteira cheira assim — ela disse. E puxou o caixotinho para debaixo da cama.

No sonho, um anão louro de colete xadrez e cabelo repartido no meio entrou no quarto fumando charuto. Sentou-se na cama da minha prima, cruzou as perninhas e ali ficou muito sério, vendo-a dormir. Eu quis gritar: Tem um anão no quarto! mas acordei antes. A luz estava acesa. Ajoelhada no chão, ainda vestida, minha prima olhava fixamente algum ponto do assoalho.

— Que é que você está fazendo aí? — perguntei.

— Essas formigas. Apareceram de repente, já enturmadas. Tão decididas, está vendo?

Levantei e dei com as formigas pequenas e ruivas que entravam em trilha espessa pela fresta debaixo da porta, atravessavam o quarto, subiam pela parede do caixotinho de ossos e desembocavam lá dentro, disciplinadas como um exército em marcha exemplar.

— São milhares, nunca vi tanta formiga assim. E não tem trilha de volta, só de ida — estranhei.

— Só de ida.

Contei-lhe meu pesadelo com o anão sentado em sua cama.

— Está debaixo dela — disse minha prima e puxou para fora o caixotinho. Levantou o plástico. — Preto de formiga!

Me dá o vidro de álcool.

— Deve ter sobrado alguma coisa aí nesses ossos e elas descobriram, formiga descobre tudo. Se eu fosse você, levava isso lá pra fora.

— Mas os ossos estão completamente limpos, eu já disse.

Não ficou nem um fiapo de cartilagem, limpíssimos. Queria saber o que essas bandidas vêm fuçar aqui.

Respingou fartamente o álcool em todo o caixote. Em seguida, calçou os sapatos e, como uma equilibrista andando no fio de arame, foi pisando firme, um pé diante do outro na trilha de formigas. Foi e voltou duas vezes. Apagou o cigarro. Puxou a cadeira. E ficou olhando dentro do caixotinho.

— Esquisito. Muito esquisito.

— O quê?

— Me lembro que botei o crânio em cima da pilha, me lembro que até calcei ele com as omoplatas para não rolar. E agora ele está aí no chão do caixote, com uma omoplata de cada lado. Por acaso você mexeu aqui?

— Deus me livre, tenho nojo de osso! Ainda mais de anão.

Ela cobriu o caixotinho com o plástico, empurrou-o com o pé e levou o fogareiro para a mesa, era a hora do seu chá.

No chão, a trilha de formigas mortas era agora uma fita escura que encolheu. Uma formiguinha que escapou da matança passou perto do meu pé, já ia esmagá-la quando vi que levava as mãos à cabeça, como uma pessoa desesperada.

Deixei-a sumir numa fresta do assoalho.

Voltei a sonhar aflitivamente, mas dessa vez foi o antigo pesadelo com os exames, o professor fazendo uma pergunta atrás da outra e eu muda diante do único ponto que não tinha estudado. Às seis horas o despertador disparou veementemente. Travei a campainha. Minha prima dormia com a cabeça coberta. No banheiro, olhei com atenção para as paredes, para o chão de cimento, à procura delas. Não vi nenhuma. Voltei pisando na ponta dos pés e então entreabri as folhas da veneziana. O cheiro suspeito da noite tinha desaparecido. Olhei para o chão: desaparecera também a trilha do exército massacrado. Espiei debaixo da cama e não vi o menor movimento de formigas no caixotinho coberto.

Quando cheguei por volta das sete da noite, minha prima já estava no quarto. Achei-a tão abatida que carreguei no sal da omelete, tinha a pressão baixa. Comemos num silêncio voraz. Então me lembrei.

— E as formigas?

— Até agora, nenhuma.

— Você varreu as mortas?

Ela ficou me olhando.

— Não varri nada, estava exausta. Não foi você que varreu?

— Eu?! Quando acordei, não tinha nem sinal de formiga nesse chão, estava certa que antes de deitar você juntou

tudo... Mas então, quem?!

Ela apertou os olhos estrábicos, ficava estrábica quando se preocupava.

— Muito esquisito mesmo. Esquisitíssimo.

Fui buscar o tablete de chocolate e perto da porta senti de novo o cheiro, mas seria bolor? Não me parecia um cheiro assim inocente, quis chamar a atenção da minha prima para esse aspecto, mas ela estava tão deprimida que achei melhor ficar quieta.

 Espargi água-de-colônia Flor de Maçã por todo o quarto (e se ele cheirasse como um pomar?) e fui deitar cedo. Tive o segundo tipo de sonho, que competia nas repetições com o tal sonho da prova oral, nele eu marcava encontro com dois namorados ao mesmo tempo.

E no mesmo lugar. Chegava o primeiro e minha aflição era levá-lo embora dali antes que chegasse o segundo. O segundo, desta vez, era o anão. Quando só restou o oco de silêncio e sombra, a voz da minha prima me fisgou e me trouxe para a superfície. Abri os olhos com esforço. Ela estava sentada na beira da minha cama, de pijama e completamente estrábica.

— Elas voltaram.

— Quem?

— As formigas. Só atacam de noite, antes da madrugada.

Estão todas aí de novo.

A trilha da véspera, intensa, fechada, seguia o antigo percurso da porta até o caixotinho de ossos por onde subia na mesma formação até desformigar lá dentro. Sem caminho de volta.

— E os ossos?

Ela se enrolou no cobertor, estava tremendo.

— Aí é que está o mistério. Aconteceu uma coisa, não entendo mais nada! Acordei pra fazer pipi, devia ser umas três horas. Na volta, senti que no quarto tinha algo mais, está me entendendo? Olhei pro chão e vi a fila dura de formigas, você se lembra? Não tinha nenhuma quando chegamos. Fui ver o caixotinho, todas se trançando lá dentro, lógico, mas não foi isso o que quase me fez cair pra trás, tem uma coisa mais grave: é que os ossos estão mesmo mudando de posição, eu já desconfiava mas agora estou certa, pouco a pouco eles estão... Estão se organizando.

— Como, se organizando?

Ela ficou pensativa. Comecei a tremer de frio, peguei uma ponta do seu cobertor. Cobri meu urso com o lençol.

— Você lembra, o crânio entre as omoplatas, não deixei ele assim. Agora é a coluna vertebral que já está quase formada, uma vértebra atrás da outra, cada ossinho tomando o seu lugar, alguém do ramo está montando o esqueleto, mais um pouco e... Venha ver!

— Credo, não quero ver nada. Estão colando o anão, é isso?

Ficamos olhando a trilha rapidíssima, tão apertada que nela não caberia sequer um grão de poeira. Pulei-a com o maior cuidado quando fui esquentar o chá. Uma formiguinha desgarrada (a mesma daquela noite?) sacudia a cabeça entre as mãos. Comecei a rir e tanto que se o chão não estivesse ocupado, rolaria por ali de tanto rir. Dormimos juntas na minha cama. Ela dormia ainda quando saí para a primeira aula. No chão, nem sombra de formiga, mortas e vivas desapareciam com a luz do dia.

Voltei tarde essa noite, um colega tinha se casado e teve festa. Vim animada, com vontade de cantar, passei da conta. Só na escada é que me lembrei: o anão. Minha prima arrastara a mesa para a porta e estudava com o bule fumegando no fogareiro.

— Hoje não vou dormir, quero ficar de vigia — ela avisou.

O assoalho ainda estava limpo. Me abracei ao urso.

— Estou com medo.

Ela foi buscar uma pílula para atenuar minha ressaca, me fez engolir a pílula com um gole de chá e ajudou a me despir.

— Fico vigiando, pode dormir sossegada. Por enquanto não apareceu nenhuma, não está na hora delas, é daqui a

pouco que começa. Examinei com a lupa debaixo da porta, sabe que não consigo descobrir de onde brotam?

Tombei na cama, acho que nem respondi. No topo da escada o anão me agarrou pelos pulsos e rodopiou comigo até o quarto, Acorda, acorda! Demorei para reconhecer minha prima que me segurava pelos cotovelos. Estava lívida. E vesga.

— Voltaram — ela disse.

Apertei entre as mãos a cabeça dolorida.

— Estão aí?

Ela falava num tom miúdo, como se uma formiguinha falasse com sua voz.

— Acabei dormindo em cima da mesa, estava exausta.

Quando acordei, a trilha já estava em plena movimentação.

Então fui ver o caixotinho, aconteceu o que eu esperava...

— O que foi? Fala depressa, o que foi?

Ela firmou o olhar oblíquo no caixotinho debaixo da cama.

— Estão mesmo montando ele. E rapidamente, entende?

O esqueleto já está inteiro, só falta o fêmur. E os ossinhos da mão esquerda, fazem isso num instante. Vamos embora

daqui.

— Você está falando sério?

— Vamos embora, já arrumei as malas.

A mesa estava limpa e vazios os armários escancarados.

— Mas sair assim, de madrugada? Podemos sair assim?

— Imediatamente, melhor não esperar que a bruxa acorde. Vamos, levanta!

— E para onde a gente vai?

— Não interessa, depois a gente vê. Vamos, vista isto, temos que sair antes que o anão fique pronto.

Olhei de longe a trilha: nunca elas me pareceram tão rápidas. Calcei os sapatos, descolei a gravura da parede, enfiei o urso no bolso da japona e fomos arrastando as malas pelas escadas, mais intenso o cheiro que vinha do quarto, deixamos a porta aberta. Foi o gato que miou comprido ou foi um grito?

No céu, as últimas estrelas já empalideciam. Quando encarei a casa, só a janela vazada nos via, o outro olho era penumbra.

 

Após a leitura do conto: “As Formigas”, Lygia Fagundes Telles, responda:

 

1. Quais as personagens do conto?

 

2. Qual o enredo?

 

3. Em qual espaço se desenvolve a narrativa?

 

4. Qual o narrador?

 

5. Escreva uma breve resenha sobre o conto. O que você achou, que sensações causaram e porque, você recomendaria, etc.

 

Arte, Professora Vanessa Bracci, 8A, Artes Visuais - Ação Expressiva II

 Atividade de Arte

Professora Vanessa Bracci

8 A

Atividade 4 - Ação Expressiva II

Pesquisar e analisar as modalidades do desenho e alguns de seus elementos (ponto, linha, cor e forma), das culturas indígenas (brasileira e latino-americana) e africanas de diferentes épocas. Para uma proposta investigativa, o aluno deverá:

- pesquisar e analisar desenhos (e suas especificidades), dos povos indígenas brasileiros Kadiwéus e kayapó.

- pesquisar e analisar desenhos (e suas especificidades), dos povos indígenas latino-americanos.

- pesquisar e analisar desenhos (e suas especificidades), do artista contemporâneo africano Frédéric Bruly Bouabré. A seguir sugestão de link: Outsiderartfair - Disponível em: http://gg.gg/hvy4y. Acesso em: 01 Abril 2020.

Para direcionar as pesquisas e análises seguem perguntas:

1. Quais são as características dos desenhos dos povos indígenas brasileiros Kadiwéus

e Kayapó?

2. Quais suportes são mais comuns para realizarem seus desenhos?

3. Que tipo de cores são utilizadas nos desenhos?

4. Quais os elementos constitutivos dos desenhos?

5. Quais materiais e técnicas podemos identificar nos desenhos?

Peça para os estudantes anotarem as suas impressões, no caderno de desenho.

Depois das pesquisas realizadas, peça para aos grupos uma apresentação com os aspectos mais representativos do que foi pesquisado, através de PPT ou outro recurso disponível no momento. Reforce que a ênfase da apresentação está focada no desenho e nos elementos que o constituem, nos diferentes períodos.

Arte, Professora Vanessa Bracci, 9 A - Artes Visuais

 Atividade 4 – Ação Expressiva I

Agora você irá pensar na cidade onde residem pergunte se a  conhecem como um espaço cultural e artístico. Ressalte a importância de conhecermos a história e as principais características dos locais urbanos. Para nortear essa reflexão, realize os seguintes questionamentos :

1. A arte se faz presente em inúmeras formas de expressão cultural e ocupa lugar significativo nos espaços urbanos da sociedade contemporânea por meio da música, do teatro, da dança e das artes visuais. Considerando esses aspectos, quais são as características culturais da sua cidade?

2. Tendo em vista o que você conhece sobre a sua cidade em relação à cultura e à arte, quais pontos importantes você destacaria?

3. Quais produções artísticas, você já percebeu, no percurso de sua casa até a escola?

4. Quais espaços de criação e apropriação artística, existem na sua cidade?

Em seguida, solicite que criem um mapa cultural da cidade. Oriente-os para que realizem uma pesquisa a fim de fazerem um levantamento para  mapear produções artísticas e manifestações culturais que acontecem em sua cidade.

Informe-os de que para a realização dessa atividade, eles deverão consultar mapas e guias da cidade e fazer um esboço destacando os locais onde a cidade oferece arte pública. Para auxiliá-los na realização das pesquisas, sugira também a utilização de ferramentas digitais, como o Google Maps, desenvolvido para todas as plataformas (Android, iOs) que permite navegação e exploração não só das manifestações artísticas da região, como das diferentes manifestações artísticas existentes em outras regiões.

Google Maps. Disponível em: http://gg.gg/hslo3 Acesso em: 23 mar. 2020.

Após a realização da pesquisa, solicite  a confecção do mapa cultural e deixe-os livres para escolherem as técnicas e materiais que desejarem. Lembre aos estudantes de confeccionarem os mapas em um tamanho que possibilite uma boa visualização.