Roteiro de Estudos – E.E. Célia Keiko Ikeda (Semana de 21/09 a 25/09/2020)
Disciplina: Geografia
Professor: Elias
Rivelle de Freitas
Ano/série: 6º Ano
Turma(s): “A”
Atividade I
Habilidades/conteúdos:
(EF06GE16) Descrever as camadas da litosfera e analisar os processos
endógenos e exógenos na formação e modelagem do relevo terrestre.
(EF06GE04B) Identificar
os componentes da morfologia das bacias e das redes hidrográficas e analisar as
relações com a cobertura vegetal, a topografia e a ocupação do solo urbano e
rural.
Tempo previsto para
execução: 4 aulas
O que registrar para
avaliação do professor: Ler os textos, copiar e responder atentamente as
perguntas, entregando todas as atividades conjuntamente até às 16h00 do Dia 28/09
com identificação do(a) aluno(a), número e série/turma para o e-mail rivelle@professor.educacao.sp.gov.br
e/ou via Whatsapp – (12)
99203-6629
Os agentes do modelado terrestre
Adaptado de: Adas, Melhem. Expedições geográficas / Melhem
Adas, Sergio Adas. — 3. ed. — São Paulo: Moderna, 2018. p. 138
Modelar significa “dar forma”. O aspecto do
relevo resulta do trabalho dos agentes erosivos sobre a superfície terrestre.
Assim, as formas de relevo que se veem hoje não são iguais às do passado
geológico.
Ao longo da história da Terra, a superfície vem
se modificando em decorrência da atuação permanente de forças naturais,
denominadas agentes do modelado terrestre. Esses agentes podem ser de
origem interna ou externa.
Os agentes de
origem interna ocorrem no interior da Terra, mas influem na
superfície, modificando o relevo. São eles: o tectonismo (responsável pela
formação de montanhas, por exemplo), o vulcanismo e os terremotos. Também chamados
de agentes estruturais ou de dinâmica interna.
Os agentes de
origem externa atuam na parte externa de nosso planeta. É o caso
das águas de rios e enxurradas e da ação dos oceanos e mares, ventos, geleiras
e seres vivos, incluindo o ser humano.
Pode-se dizer, portanto, que o relevo de qualquer
região da Terra é resultado das ações de agentes internos e externos no
decorrer do tempo geológico.

O Intemperismo
Adaptado de: Adas, Melhem. Expedições geográficas / Melhem
Adas, Sergio Adas. — 3. ed. — São Paulo: Moderna, 2018. p. 139
Intemperismo é o nome que se
dá ao conjunto de processos mecânicos, químicos ou biológicos que provocam a
desagregação e a decomposição das rochas.
Os processos
mecânicos ou físicos ocorrem em virtude da variação de temperatura do ar atmosférico. Os
minerais que formam as rochas, em sua maioria, se dilatam quando o ar é quente;
quando a temperatura diminui, eles se contraem. Esse movimento de dilatação e
de contração provoca a desagregação da rocha — trata-se do intemperismo mecânico ou físico.
Os processos
químicos estão ligados à ação da água da chuva, de rios, lagos,
mares e oceanos, cuja ação provoca a decomposição dos minerais ou das rochas,
transformando-os em partículas pequenas — é o caso do intemperismo químico.
Nos processos
biológicos, os vegetais, os animais e até os seres humanos atuam
sobre as rochas. Ao brotar entre as fendas das rochas, por exemplo, os vegetais
acabam por desagregá-las. Ao crescer, as raízes forçam as laterais das fendas,
tornando-as ainda maiores. Entre os animais, coelhos e tatus, por exemplo,
abrem tocas (buracos no solo usados como abrigo) que facilitam a infiltração da
água, contribuindo também para a decomposição de rochas do subsolo — esses
processos caracterizam o intemperismo biológico.
Assim, por meio desses processos, o intemperismo
age na formação do solo, ou seja, da terra, como é popularmente conhecido.

As águas correntes
Adaptado de: Adas, Melhem. Expedições geográficas / Melhem
Adas, Sergio Adas. — 3. ed. — São Paulo: Moderna, 2018. p. 139-142
Como já vimos, a água da chuva, do derretimento
do gelo e da neve tem três destinos: parte evapora e sobe para a atmosfera,
parte se infiltra no solo e nas rochas, formando os depósitos subterrâneos de
água e as fontes, e parte corre pela superfície terrestre, dando origem a enxurradas e torrentes, que abastecem os rios. Essa terceira parte forma as chamadas águas correntes.
A Ação dos rios
Os rios são cursos de água que percorrem a
superfície terrestre e modelam a paisagem por onde passam. Eles nascem em
porções mais elevadas do relevo terrestre, como planaltos ou montanhas, e, ao escoarem,
provocam erosão em alguns lugares e deposição do material erodido em outros.

No curso superior do rio — porção próxima à nascente —, suas águas causam erosão
vertical muito intensa, aprofundando o vale do rio. No curso médio — porção correspondente à metade do seu curso —, o
transporte de detritos é maior, e a erosão (figura 9, na página seguinte) é
menor que no alto curso.
No curso inferior — porção próxima à foz, por onde o rio desemboca —, as águas estão
quase ao nível do mar ou ao nível de outro rio ou lago, onde são despejadas.
Nessa porção, as águas do rio perdem a força erosiva (de desgaste) e passam a
depositar os detritos transportados ao longo de seu curso. É nessa porção,
portanto, que o rio assume o papel de agente construtor do relevo, formando
planícies.
Em alguns casos, os sedimentos depositados na foz
se espalham, dando origem a pequenas elevações que fazem o rio desaguar por
meio de vários canais. É o chamado delta, tipo de foz bastante rica em sedimentos
e, por isso, largamente aproveitada pela agricultura.
A formação de deltas depende da existência de
certas condições na foz: pouca profundidade, inexistência de fortes correntes
marinhas e grande quantidade de sedimentos ou detritos transportados pelo rio.
Quando o mar inunda a foz, alagando o vale do
rio, forma-se um único canal, longo e afunilado, por onde o rio deságua. É o
chamado estuário.
Esse tipo de foz não é tão abundante em
sedimentos quanto o delta, porém é bastante rico em nutrientes para vegetais e
animais. No estuário, há a junção da água doce do rio com a água salgada do mar
ou oceano.

Os meandros
Os meandros resultam do trabalho de acumulação e de destruição realizado por um
rio e são formados quando a força erosiva das águas está reduzida.
Quando um rio atinge o nível de base, suas águas
deslocam-se mais lentamente. Encontrando um obstáculo, desviam-se dele e
realizam um trabalho de erosão horizontal (nas margens). A dinâmica dos meandros, também chamados
meandros divagantes, impede que rios meandrantes sirvam de referência para uma
fronteira entre dois países.
EXERCÍCIOS
1.
Observe a ilustração abaixo e, em
seguida, faça o que se pede.

b) De que tipo é a foz desse rio?
Explique sua resposta.
2.
Planícies de inundação
formam-se ao longo do vale dos rios, quando as várzeas sofrem enchentes
provocadas pelas águas do próprio rio, que aí depositam sedimentos. Agora,
responda às questões.
a) O que é várzea?
b) Qual é a origem dos sedimentos transportados pelos rios?
c) Existe relação entre os sedimentos das planícies de inundação e a
prática da agricultura? Exemplifique.
3. De que modo o ser humano transforma o modelado terrestre? Dê um exemplo de intervenção humana que provocou a alteração do relevo.
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