DISCIPLINA: Geografia
ANO: 7º ANO
PROFESSORA: CHRISTIANE
Orientações aos Alunos: Leiam o material de
apoio contido no blog da Escola ou no material impresso, leia com calma e
atenção e realize as atividades solicitadas. Qualquer dúvida que surgir no
decorrer da leitura ou da realização das atividades entre em contato pelo grupo
de WhatsApp nos horários das aulas de Geografia. Bons Estudos! Realizem as atividades no caderno. Assim que
terminar envie para mim pelo WhatsApp ou e-mail.
Realizem a leitura dos textos e façam uma resenha (resumo) dos pontos mais importantes no caderno de geografia.
FATORES
E ELEMENTOS CLIMÁTICOS
O clima é
o conjunto de variações na atmosfera em um determinado local ou região.
Trata-se de uma dinâmica que dura um período superior a 30 anos, diferentemente
do tempo, que são as oscilações momentâneas nessa mesma atmosfera.
Por exemplo, quando dizemos que uma região possui duas estações bem definidas
ao longo do ano, estamos falando do clima, mas ao falarmos que hoje choveu e
amanhã vai fazer sol, estamos nos referindo ao tempo.
Nesse
sentido, o clima pode ser compreendido a partir de seus fatores e elementos,
termos que, aparentemente semelhantes, referem-se a questões totalmente
diferentes.
Os elementos
climáticos são as grandezas atmosféricas que podem ser medidas ou
instantaneamente mensuradas. São os elementos atmosféricos que variam no tempo
e no espaço e que se configuram como o atributo básico para se definir o clima
da região. Os principais elementos climáticos são: radiação, temperatura,
pressão e umidade.
Os fatores
climáticos são as condições que determinam ou interferem nos elementos
climáticos e os climas deles resultantes. São eles que ajudam a explicar o
porquê de uma região ser quente e úmida e outra ser fria e seca, por exemplo.
Os principais fatores climáticos são: latitude, altitude, maritimidade e
continentalidade, massas de ar, vegetação, correntes marítimas e até o relevo.
Elementos climáticos
a)
radiação: a radiação climática, em
linhas gerais, pode ser definida como todo o calor recebido pela atmosfera, a
maior parte advinda do sol, mas que também recebe a influência dos seres vivos
e dos elementos naturais e artificiais que refletem o calor já existente. A
radiação solar manifesta-se em diferentes tons de intensidade ao longo do
planeta, o que contribui para a formação das chamadas zonas térmicas ou
climáticas da Terra.
b)
temperatura: é a mensuração do calor
na atmosfera, podendo ser medida em graus celsius (ºC) ou em
outras unidades de medida, como fahrenheit (ºF) e o kelvin (K).
c) pressão atmosférica: é o “peso” ou “força” exercidos
pelo ar sobre a superfície, pois, ao contrário do que muitas pessoas pensam, o
ar possui massa e, consequentemente, peso. A pressão atmosférica costuma ser
medida em milibares (mb).
d) umidade: é a quantidade de água em sua
forma gasosa presente na atmosfera. Temos, assim, a umidade absoluta (quantidade
total de água na atmosfera) e a umidade relativa do ar
(quantidade de água na atmosfera em relação ao total necessário para haver
chuva).
Fatores Climáticos
a)
latitude: está
intrinsecamente ligada às diferenças da radiação solar sobre a Terra. Assim,
quanto mais próximo à Linha do Equador (baixas latitudes), mais as temperaturas
tendem a aumentar. Por outro lado, à medida que nos direcionamos rumo às zonas
polares (altas latitudes), menores tendem a ser as temperaturas.
b) altitude: em regiões mais altas, a
pressão atmosfera costuma ser menor, além do fato de a irradiação também ser
mais diminuta. Assim a temperatura costuma ser inferior, o que nos faz concluir
que quanto maior a altitude, menores as temperaturas e, quanto mais próximo ao
nível do mar, maiores as temperaturas.
c) maritimidade ou
continentalidade:
são termos que designam, respectivamente, a proximidade de um local do mar ou a
sua posição em uma região mais continental, o que interfere diretamente sobre o
clima. Isso ocorre porque o solo costuma se aquecer ou se resfriar mais
rapidamente do que a água, o que acarreta uma maior amplitude térmica
(diferença entre a maior e menor temperatura) ao longo do ano em regiões
continentais e o inverso em regiões litorâneas.
d) massas de ar: em função das diferenças de
pressão atmosférica, temos a movimentação do ar. Quando esse movimento ocorre
em blocos de ar com a mesma temperatura e umidade, formam-se as massas de ar,
que transferem suas características para o clima dos locais por onde passam.
Massas de ar frio e úmido, por exemplo, são responsáveis por diminuírem as
temperaturas e aumentarem a umidade. O encontro entre duas massas diferentes
forma as frentes de ar.
e)
vegetação: interfere no clima de
várias formas diferentes. As principais delas são a contenção ou absorção dos
raios solares, minimizando os seus efeitos, e a elevação da umidade por meio da
evapotranspiração, o que ajuda a diminuir as temperaturas e elevar os índices
de chuva.
f)
relevo: também influencia o
clima quando as regiões mais altas impedem a passagem de massas de ar, fazendo
com que algumas regiões se tornem mais secas ou até desérticas.
g) correntes marítimas: apresentam condições específicas
de temperatura, influenciando diretamente o clima. Em regiões em que o mar é
mais quente, por exemplo, a evaporação aumenta e eleva a umidade, que se
dispersa para outras regiões. Quando as correntes são mais frias, a umidade
local diminui e a pressão atmosférica e a umidade passam a ser menores, o que
faz com que essa região acabe “sugando” as massas de ar de outras localidades,
que passam a sofrer alterações em seus climas.
Além
de todos esses fatores, que são os de ordem natural, também é preciso lembrar
que o homem acaba se tornando um dos agentes mais intensos de transformação do
clima. Ele pode ser responsável tanto por fenômenos climáticos mais localizados
(ilhas de calor, inversão térmica e outros) quanto por processos mais amplos e
diversificados.
Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia
Os
climas possuem vários elementos determinados por inúmeros fatores
https://youtu.be/eb6q-Siq-Vc (Se possível
clique no link e assista o vídeo).
ATIVIDADES
1)
Observe as manchetes abaixo e assinale a alternativa correta:
Umidade relativa do ar abaixo dos 20% em Goiás.
(dm.com.br,
28/08/2012)
Umidade do ar chega a 90% no Acre e previsão é de chuvas esta semana
( g1.globo.com,
18/11/2013).
Com
base em seus conhecimentos sobre clima e elementos climáticos, podemos dizer
que:
a)
em Goiás a amplitude térmica tende a ser maior que no Acre.
b)
no Acre as chuvas deverão ser mais curtas e brandas, enquanto em Goiás elas
serão fatalmente mais fortes e intensas.
c)
as temperaturas provavelmente serão semelhantes nos dois estados, pois eles
encontram-se nas mesmas latitudes.
d)
as secas no Centro-Oeste e as chuvas no Norte do país não são comuns nos
períodos noticiados e são resultantes do aquecimento global.
2) Por que Santa Cruz do Sul e cidades próximas “submergiram” nesta
quinta-feira? Conforme a MetSul Meteorologia, o que causou o verdadeiro dilúvio
foi o encontro de ar mais seco e frio vindo de Sul e Oeste, que encontrou a
atmosfera quente e saturada de umidade sobre o vale. Conforme a meteorologista
Estael Sias, o ar mais frio condensou a grande quantidade de umidade que havia
na região e as nuvens despejaram enorme volume de água [...]. Meteorologia
explica o que causou forte chuva.
Disponível em: http://www.gaz.com.br/ Gaz
(21/11/2013).
De
acordo com a explicação realizada pelo meteorologista, o fenômeno climático
mencionado pelo texto está relacionado:
a)
com a formação de duas frentes frias na região
b)
com o encontro entre duas massas de ar distintas
c)
com o choque entre duas frentes quentes.
d)
com a formação de duas frentes de ar de características distintas em uma mesma
região
3)
Sobre o clima mundial, os fatores e os processos que o condicionam, considere
as afirmativas a seguir:
I.
A latitude influencia na distribuição espacial das temperaturas. Dessa forma,
quanto maior for latitude, menores serão as temperaturas.
II.
A pressão atmosférica varia em função da altitude e da temperatura. Assim,
quanto maior for a altitude, menor será a pressão atmosférica e quanto mais
alta a temperatura, menor será a pressão.
III.
O planeta Terra é aquecido uniformemente, tanto ao longo da sua superfície
quanto ao longo do tempo (anos), e isto condiciona a circulação atmosférica com
a produção de centros de alta e de baixa pressão, que se alteram
continuadamente.
IV.
Dependendo das condições locais, a precipitação pode ocorrer na forma de chuva,
granizo ou neve e está relacionada, principalmente, à umidade atmosférica.
V.
A diferença entre as temperaturas máxima e mínima é maior no interior dos
continentes e a continentalidade exerce grande influência sobre essa amplitude
térmica.
Sobre
as considerações acima, podemos dizer que:
a)
Estão incorretas as afirmativas I, III e V.
b)
Estão incorretas as afirmativas I e IV.
c)
Estão incorretas as alternativas I, IV e V.
d)
Apenas a afirmativa III está incorreta.
4) Observe a imagem abaixo:
Esquema
da corrente marítima de Humboldt*
*
Fonte: SENE, E.; MOREIRA, J. C. Geografia Geral e do Brasil: Espaço
Geográfico e Globalização. Volume 01. São Paulo: Scipione, 2007. p.128.
O
esquema acima demonstra os efeitos da corrente marítima de Humboldt sobre a
formação do Deserto do Atacama, no Chile. Sobre esse fenômeno, julgue as
afirmativas a seguir:
I.
A corrente de Humboldt é um exemplo de correntes marítimas comportando-se como
um fator climático.
II.
As precipitações nas regiões oceânicas são causadas pela queda das temperaturas
provocada pela corrente marítima.
III.
A massas de ar seco faz com que o Atacama quase nunca presencie chuvas.
IV.
A Cordilheira dos Andes impede que os ventos do leste cheguem até a região do
Atacama, contribuindo ainda mais para o seu clima desértico.
São
corretas as afirmativas:
a)
I e II
b)
III e IV
c)
II e IV
d)
I, II, III e IV
5)
Sobre a relação entre tempo e clima, é correto dizer que:
a) O
clima é a sucessão de eventos relacionados com o tempo meteorológico.
b) O
tempo é uma consequência única e direta das condições climáticas.
c) As
variações do tempo determinam o clima de uma região.
d) A
diferença entre tempo e clima está na área espacial de abrangência dos
fenômenos.
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