terça-feira, 6 de abril de 2021

LÍNGUA PORTUGUESA - 7 ano

 

 

 

ATIVIDADES COMPLEMENTARES – SEMANA 2 / 7º ano

05 a 09abril - 2021

 

 

E.E. Célia Keiko Ikeda / Pindamonhangaba - SP

 

 

Língua Portuguesa – Professora Márcia Alves

 

 

TEXTO JORNALÍSTICO

 

(EF06LP01) Reconhecer a impossibilidade de uma neutralidade absoluta no relato de fatos e identificar diferentes graus de parcialidade/ imparcialidade dados pelo recorte feito e pelos efeitos de sentido advindos de escolhas feitas pelo autor, de forma a poder desenvolver uma atitude crítica frente aos textos /jornalísticos e tornar-se consciente das escolhas feitas enquanto produtor de textos.

 

Caro aluno, quando escrevemos um texto jornalístico, nos propomos e a ser imparciais e nossas preferências devem ser deixadas de lado. Deve-se observar apenas os fatos e as informações disponíveis e não emitir nossa opinião. Isso é a impessoalidade, porém, quando as opiniões pessoais são perceptíveis no texto, isso demonstra o traço de pessoalidade, ou seja, nossa opinião, de algum modo, está diluída no texto. Porém, temos que ser conscientes de que não existe um texto neutro e puro na sua totalidade.

 

Leia o texto jornalístico a seguir.

 

Benefícios da amamentação superam riscos de infecção por Covid

Valeska Andrade

 

Com a pandemia da COVID-19, muitas mães podem estar com receio de amamentar seus bebês por medo de infectá-los com o novo corona vírus. Uma revisão sistemática das evidências científicas disponíveis feita pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que as recomendações sobre o contato mãe-bebê e aleitamento materno devem se basear em uma consideração ampla, não apenas nos riscos potenciais da COVID-19 para o bebê, mas também dos riscos de morbidade e mortalidade associados ao não aleitamento e uso inapropriado de fórmulas infantis.

Até o momento, a transmissão ativa da doença por meio do aleitamento materno não foi detectada. Por isso, recomenda-se que mães com suspeita ou confirmação da COVID-19 sejam estimuladas a iniciar ou continuar amamentando seus bebês e crianças pequenas, pois os benefícios do aleitamento materno superam consideravelmente os riscos potenciais de transmissão do novo corona vírus.

“Deve-se permitir que a mãe e o bebê permaneçam juntos em alojamento conjunto durante o dia e à noite e pratiquem o contato pele a pele, inclusive o método canguru, especialmente logo após o nascimento e enquanto estabelecem a amamentação, mesmo se elas ou os bebês tenham suspeita ou confirmação da COVID-19”, informou o documento científico publicado em junho deste ano pela OPAS e OMS (...)

A revisão sistemática das evidências apontou que ainda não há informações suficientes para se chegar a uma conclusão sobre a transmissão vertical da COVID-19 por meio do aleitamento materno. No entanto, considera que, em bebês, o risco de infecção pelo novo corona vírus é baixo e a infecção é geralmente leve ou assintomática, ao passo que as

consequências de não amamentar e separar a mãe da criança podem ser significativas. “Neste ponto, parece que a COVID-19 em bebês e crianças representa uma ameaça bem menor à sobrevida e saúde do que outras infecções, contra as quais o aleitamento materno protege”.

É importante que, ao amamentar, as mães com confirmação ou suspeita da COVID-19 adotem medidas de prevenção e controle de infecção para evitar transmitir o novo coronavírus por contato a seu recém-nascido ou bebê

 

1. O texto lido busca a neutralidade da informação e evita emitir opinião ou ponto de vista, porém percebemos que ele:

 

a) nega que existe pandemia.

b) é contra o aleitamento materno.

c) condena as recomendações da OMS.

d) não associa o aleitamento à transmissão.

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