ATIVIDADES
COMPLEMENTARES – SEMANA 2 / 7º ano
05 a 09abril - 2021
|
E.E. Célia Keiko
Ikeda / Pindamonhangaba - SP
|
Língua Portuguesa –
Professora Márcia Alves
|
TEXTO JORNALÍSTICO
(EF06LP01)
Reconhecer a impossibilidade de uma
neutralidade absoluta no relato de fatos e identificar diferentes graus de
parcialidade/ imparcialidade dados pelo recorte feito e pelos efeitos de
sentido advindos de escolhas feitas pelo autor, de forma a poder desenvolver
uma atitude crítica frente aos textos /jornalísticos e tornar-se consciente das
escolhas feitas enquanto produtor de textos.
Caro
aluno, quando escrevemos um texto jornalístico, nos propomos e a ser imparciais
e nossas preferências devem ser deixadas de lado. Deve-se observar apenas os
fatos e as informações disponíveis e não emitir nossa opinião. Isso é a
impessoalidade, porém, quando as opiniões pessoais são perceptíveis no texto,
isso demonstra o traço de pessoalidade, ou seja, nossa opinião, de algum modo,
está diluída no texto. Porém, temos que ser conscientes de que não existe um
texto neutro e puro na sua totalidade.
Leia o texto jornalístico a
seguir.
Benefícios da amamentação superam riscos de infecção
por Covid
Valeska Andrade
Com
a pandemia da COVID-19, muitas mães podem estar com receio de amamentar seus
bebês por medo de infectá-los com o novo corona vírus. Uma revisão sistemática
das evidências científicas disponíveis feita pela Organização Pan-Americana da
Saúde (OPAS) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que as
recomendações sobre o contato mãe-bebê e aleitamento materno devem se basear em
uma consideração ampla, não apenas nos riscos potenciais da COVID-19 para o
bebê, mas também dos riscos de morbidade e mortalidade associados ao não
aleitamento e uso inapropriado de fórmulas infantis.
Até
o momento, a transmissão ativa da doença por meio do aleitamento materno não
foi detectada. Por isso, recomenda-se que mães com suspeita ou confirmação da
COVID-19 sejam estimuladas a iniciar ou continuar amamentando seus bebês e
crianças pequenas, pois os benefícios do aleitamento materno superam
consideravelmente os riscos potenciais de transmissão do novo corona vírus.
“Deve-se
permitir que a mãe e o bebê permaneçam juntos em alojamento conjunto durante o
dia e à noite e pratiquem o contato pele a pele, inclusive o método canguru,
especialmente logo após o nascimento e enquanto estabelecem a amamentação,
mesmo se elas ou os bebês tenham suspeita ou confirmação da COVID-19”, informou
o documento científico publicado em junho deste ano pela OPAS e OMS (...)
A
revisão sistemática das evidências apontou que ainda não há informações
suficientes para se chegar a uma conclusão sobre a transmissão vertical da
COVID-19 por meio do aleitamento materno. No entanto, considera que, em bebês,
o risco de infecção pelo novo corona vírus é baixo e a infecção é geralmente
leve ou assintomática, ao passo que as
consequências de não amamentar e separar a mãe da
criança podem ser significativas. “Neste ponto, parece que a COVID-19 em bebês
e crianças representa uma ameaça bem menor à sobrevida e saúde do que outras
infecções, contra as quais o aleitamento materno protege”.
É
importante que, ao amamentar, as mães com confirmação ou suspeita da COVID-19
adotem medidas de prevenção e controle de infecção para evitar transmitir o
novo coronavírus por contato a seu recém-nascido ou bebê
1. O texto lido busca a
neutralidade da informação e evita emitir opinião ou ponto de vista, porém
percebemos que ele:
a) nega que existe pandemia.
b) é contra o aleitamento
materno.
c) condena as recomendações da
OMS.
d) não associa o aleitamento
à transmissão.